sexta-feira, 16 de junho de 2017

Troca de trastes da Fender

Fugindo um pouco do tema do meu blog, porém é para o pessoal do Louco por Guitarra

Como prometido no comentário da postagens, segue meu texto sobre a troca de trastes, minha percepção a cerca do tema, o que me levou a levar o braço a fazer o reentrastamento e o que mudou.





Esta guitarra em questão é uma Fender MIM, com 3 singles american standard, tenho preferência mesmo pelo timbre destes. Bloco GFS, potenciômetros Alpha A500k tanto no volume quanto nos tons (prefiro esta abertura de timbre), o capacitor eu não consegui identificar, havia colocado um 0.22uf porém não curti e voltei ao que estava. O nut é o Graphtech padrão fender, o que faltava mesmo eram os trastes que já estavam desgastados como vocês podem observar na foto abaixo.




Toquei durante um bom tempo, porém os trastes já estavam afundados e com quinas, de modo que sempre que eu tocava os dedos prendiam, as cordas estavam trastejando bastante. Levei em um luthier conceituado aqui da minha cidade para a troca de nut, quando fui buscar ele me comentou que os trastes já estavam bem gastos, que em breve eu teria que fazer esta troca, perguntei sobre o valor e a troca de trastes para inox ficaria em torno de R$800,00. A regulagem dele não me agradou, ainda estava trastejando e o nut ficou muito baixo. Levei em um amigo que sempre regulava ela (porém não tinha material para nivelar o nut Graphtech ainda) e ele me disse que a guitarra praticamente não foi mexida, estava com a mesma regulagem que ele havia feito porém as cordas estavam mais altas. Passei um tempo com ela assim ainda desta forma, como este meu amigo mora longe, resolvi levar em outro luthier que tinha uma oficina perto de mim, também bem conceituado, ele identificou durante a regulagem que o meu tensor estava solto, o que me deixou bem chateado já que isso poderia prejudicar meu braço a médio prazo, perguntei se ele fazia o serviço de troca dos trastes, porém o valor me deixou um pouco assustado, caso fosse necessário refazer o verniz ele não fazia, isso foi um ponto que me deixou ainda mais preocupado. Voltei com ela e ela ainda trastejava, a tocabilidade não era a mesma. Um amigo em comum (meu e do meu amigo que regula) me indicou um luthier de fortaleza que ele já havia feito o serviço com ele em 2 guitarras caras (Fender American Deluxe e uma Music Maker no estilo Suhr) e estava aguardando a finalização de um braço de sua N Zaganin que ele havia enviado para a troca de trastes também. Perguntei ainda sobre outros luthiers daqui e ele já havia feito este serviço em outras guitarras suas, porém não tinha achado o serviço bem feito.

Como escolher a altura dos trastes? Inicialmente tive muitas dúvidas, não sabia que haviam tantos padrões diferentes. Algumas pesquisas me fizeram definir quais eu iria usar.
Nesta parte do site da Fender eles fazem um breve histórico dos padrões utilizados por eles (aqui).

No Google images achei também algumas fotos sobre os padrões, como estas aqui: 



Porém foi neste site que achei as descrições mais completas sobre todos os tipos, materiais e marcas de trastes (clique aqui) e como meu amigo já havia colocados os trastes dele da marca Jescar, optei por utilizar a mesma, o site deles (aqui) é bem generoso e exemplifica todos os padrões disponíveis. 
Ainda durante a pesquisa (realmente estava com medo do serviço mudar muito minha guitarra e eu acabar precisando refazer o serviço) Fui olhar o site da Suhr e ver o que eles estavam usando nas stratos modelo Classic. Optei pelo mesmo modelo: Jescar 55090. Se vocês puderem observar nos sites linkados aqui, este é o padrão médio jumbo que a fender utiliza (o mesmo tamanho que SRV usava em sua fender).

Quando o braço chegou em Fortaleza, o luthier identificou uma pequena barriga na escala que, segundo ele, é um problema recorrente em braços fender (de qualquer origem, MIM, USA ou até mesmo DLX) e me me disse que o ideal seria nivelar a escala de novo. E agora? Manter o raio original de 9,5“ ou mudar? Optei por um raio composto de 9,5“ – 12“ (padrão próximo da Suhr) pois já havia tocado em escalas mais retas e tinha curtido, porém não queria perder a tocabilida que já estava acostumado. 

Do dia que chegou até o luthier até o dia que voltou deu pouco mais de um mês, contando com o período de envio dos correios (que me surpreenderam muito pela velocidade, o seddex de envio chegou em 3 dias e quando ele me mandou de volta chegou em 2 dias em um dia de domigo!)

Tudo bem, já enchi o saco falando de diversas coisas mas e o som? Melhorou mesmo? E a tocabilidade, melhorou, piorou o nada mudou?



O som melhorou muuuuuito! Ouzo dizer que só conheci o real timbre do meu instrumento depois que coloquei os trastes de inox.  Mesmo com o nut GraphTech, as cordas soltas não soam tão brilhantes e definidas quanto as cordas presas, acordes com pestana ficaram muito mais bonitos. Não chega a ser uma variação ruim (lendo em fóruns que foram relatados a mesma percepção eu ficava com medo de mudar demais o som) é como eu disse, o timbre real do instrumento. O sustain também aumentou muito! Acredito que pela dureza do material,  os trastes devem transmitir a onda sonora com o mínimo de perda por isso este aumento de sustain tão perceptível.
A tocabilidade não se alterou muito, os trastes que escolhi não eram tão diferentes dos que estavam na minha guitarra e não sou um guitarristas que aperta tão forte as cordas então para mim a transição foi fácil. Os bends deslizam mais realmente, mas não é que as cordas estão “moles” não, apenas na hora do bend aparentemente você tem menos atrito e ele flui. Como a guitarra em questão é uma strato, preciso dizer também que as posições 2 e 4 da chave (respectivamente ponte/meio e meio/braço) ficaram mais bonitas, dá prazer usar tudo que a strato dispõe com clareza e tudo soando bonito.

Se você precisa trocar seus trastes, reforçando, se você PRECISA mesmo e não por puro capricho, aconselho você a analisar colocar trastes em inox, o serviço é um pouco mais caro, porém sua expectativa de durabilidade é de 3 a 4 vezes mais que os trastes comuns, o que pode variar de 30 a 50 anos! Segundo alguns sites, após o nivelamento da guitarra, você só precisaria nivelar novamente em 5 anos, visto que pelo grau de dureza o desgaste é mínimo - o que iria baratear a manutenção, já que o ideal é a cada 6 meses ou 1 ano deve-se levar o instrumento para um luthier avaliar a regulagem (braço empenado, oitavas, etc.) e alguns cobram por fora o serviço de nivelamento. Outro ponto como mencionado é o ganho de mais timbre e resposta do instrumento.
Os contras são o que toda troca de traste pode causar, e no caso do inox fica mais difícil ainda de solucionar, como  a colocação errada (trastes mais colocados no slot) acabamento mal feito, lascas na escala (questão que é pior em escalas claras). Considero este um dos serviços mais delicados e que deve ser mais ponderado e levado em conta antes de ser feito. Mas se você precisa e sai bem feito, pronto! É só alegria! 

Espero ter ajudado!

sexta-feira, 4 de abril de 2014


Anúncio criado para vender minha guitarra. Ainda não vendi, quem quiser é só entrar em contato.
=]
Anúncio: Chocolate da Patti Bombom.
Anúncio Atlas
Durante o estágio na Lado B Propaganda, a Atlas solicitou a criação de um flyer eletrônico para envio de mailing para os clientes aniversariantes.
Medeiros & Figueiredo
A marca da MF foi solicitada à Lado B Propaganda e esta tarefa me foi encaminhada, durante meu estágio. Havia uma marca antiga que as clientes não gostavam mas queriam manter alguns elementos gráficos.
Pesquisando sobre advocacia, encontrei que o Rubi é a pedra usada no anel de formatura.
Usei apenas um elemento (triângulo) para construir a marca, dando a ideia tanto de uma pedra preciosa como de um origami, visto que a advocacia trabalha destrinchando papéis.
Cor vermelha para sugerir o rubi.
Fonte, uma fonte um pouco mais quadrada para conversar com a marca que é mais geométrica.

quinta-feira, 3 de abril de 2014

terça-feira, 17 de setembro de 2013

100% Comunicação Estratégica
Marca da 100% Comunicação Estratégica criada e aprovada durante estágio na Lado B Propaganda

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Fernanda Tavares - Hair Design
Proposta de marca aprovada desenvolvida por mim (em um trabalho na Lado B Propaganda).
A marca sugere uma placa modern vintage.

Esquema de Cores:
Foi utilizado o amarelo dourado e o marrom pois são cores que dialogam bem
Fonte: 
A fonte do tipo Tipewriter é pra dar um tom vintage a placa, a outra bem serifada segue a mesma intenção, mas com suavidade. 

Abaixo os estudos de marca que foram feitos até se chegar a esta aprovada.


Blah!
Marca fictícia para empresa de Marketing em Mídias Sociais
A ideia do nome é a expressão que significa por pra fora aquilo que se quer dizer.

terça-feira, 30 de julho de 2013

Kombão Kabuloso
Proposta de nome idealizada por Danilo Figueiredo. 
A opção do PB dá uma ideia de suspense, assim como a fonte detonada, não se sabe o que há dentro dessa kombi. Deixa ai no ar. rsrs

terça-feira, 16 de julho de 2013

Projeto Festival de Cinema da Chapada Diamantina
Arte gráfica desenvolvida por mim e finalizado em conjunto na Lado B Propaganda para apresentar a possíveis parceiros para "Festival de Cinema da Chapada Diamantina" 
Arte gráfica e cores inspiradas na atualidade.

Área interna do projeto

segunda-feira, 15 de julho de 2013

"Projeto Arte e Educação - Grupos Artísticos"

Arte gráfica e diagramação desenvolvidas pra o "Projeto Arte e Educação - Grupos Artísticos".

páginas internas

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Calendário "Tourinho & Godinho" 
Calendário desenvolvido na Lado B Propaganda, elaborado por mim e finalizado com Belmiro Neto e Patrícia Simplício.
Fugindo um pouco do padrão de calendários deitados, esse está na posição vertical, até pra ocupar menos espaço na mesa de trabalho.


Padrão de Cores:
Cores sóbrias, e o amarelo/dourado e o cinca/prata buscando deixar mais "classudo".  

Abaixo ele aberto:



A parte em braco é a aba pra ser colado.
Clínica "Sallus - Saúde Integrada"
Proposta de nome e marca desenvolvidas por mim (em um trabalho na Lado B Propaganda).
O nome é para uma clínica de saúde integrada e vem do Latim Sallus que significa "integridade do próprio bem-estar". 

A marca sugere movimento e o círculo amarelo representa a integração.

Esquema de Cores:

Foi utilizado o azul porém mais escuro e o amarelo pra chamar a atenção.
Fonte: 
Fonte do tipo typewriter pra ter a ideia de movimento. Foi modificada pois a original tinha o contorno desgastado, deixando ela mais suave. A Segunda fonte em preto 80% é apenas pra integrar e explicar o que é. Ela é suave e reta. 
Lilás - Produções Culturais
Proposta (aprovada) desenvolvida por mim (para uma releitura da marca anterior) trabalhando na Lado B Propaganda.

Esquema de Cores:
Utilizei o mesmo esquema de cores da anterior, porém foram acentuadas para facilitar a leitura em material gráfico.
Fonte: 
Fonte serifada porém encorpada para fácil leitura em material gráfico
Banda "Conversíveis"
Proposta de marca desenvolvido por mim pra um projeto musical de releituras.
O nome foi desenvolvido por outra pessoa e a marca desenvolvida por mim. A banda desenvolve novos arranjos pra musicas de Tim Maia, Roberto Carlos e Jorge Ben Jor dos anos 60 e 70, por isso a ideia da "conversão", e isso foi associado a questão automotiva que era muito forte nas décadas em questão.
Basicamente é uma marca auto explicativa, um disco pra remeter a música e um carro conversível pra remeter ao nome.  

Esquema de Cores:
Basicamente foi utilizada o tom de azul com uma quantidade de preto pra deixar a marca sóbria.
Fonte: 
Fonte serifada que remete as logomarcas que denominavam os carros da época.
Banda "Somotor"
Proposta de marca desenvolvido por mim pra um projeto musical (tanto a marca quanto o nome), de rock, afrobeat, funk e varias misturas sonoras.
O nome é a união de "Som" e "Motor" usando a letra "M" como ligação entre as duas palavras. A ideia é uma maquinária de som, uma construção, ajustes pra que tudo funcione direito.

Esquema de Cores:
Basicamente foi utilizada escala de cinza com um pouco de ciano, pra a ideia de metal (atribuído a máquina)
Fonte:
Forte pouco serifada pra passar uma ideia mais sóbria.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Banda "Motriz"
Proposta de marca desenvolvido por mim pra um projeto musical (tanto a marca quanto o nome), de rock, afrobeat, funk e varias misturas sonoras.
A ideia do nome é que a força Motriz é "aquela que imprime movimento". A intenção é essa, fazer a pessoa se mover, tanto fisicamente quanto mentalmente.

Esquema de Cores:
O Amarelo buscando atrair o olhar e despertar a pessoa. O azul escuro é pra fazer o contraponto e fazer o amarelo sobressair. O fundo é variável, mas nesta proposição é pra dar mais enfase a marca.
Fonte: 
Forte mas não dura, um poco arredondada. O espaçamento da tipologia foi alterado pra que o fio azul tivesse a mesma espessura no entre letras. A seta no fim da palavra é uma analogia ao movimento.

Banda Umbó

Banda "Umbó"
Marca (e idealização do nome) desenvolvida pra um projeto musical meu em andamento, na formação: eu (Guitarra), com Rodrigo Azevedo (Bateria), André Sousa (percussão) e Rafael Rêgo (baixo).
A concepção é que a banda mistura essência de musica baiana com ritmos internacionais. 
O nome é uma expressão usada na Bahia quando uma pessoa chama a outra pra ir em algum canto. A variação seria Vamos Embora>Vumbora>Umbó. A ideia é convidar todos a acompanhar a banda na sua jornada.

Esquema de cores
Na verdade essa marca não tem cor definida, pode variar a coloração e o contorno (que está em azul) pode ser retirado.
Fonte
A fonte foi modificada pra dar a ideia de movimento, já que o nome chama pra uma ação.